O GUARANI

Equipe: Carolina Neiva
              Erica Fernanda
              Geisa Mercês
              Vanessa Alcântara
              Enrique Amaral
              Juliana Dantas
               Wendel       
Grupo 2

 

                                                   


A obra é um dos maiores representantes da primeira fase do modernismo brasileiro, conhecida como fase indianista. Como o próprio nome diz, essa fase procurava valorizar o índio de forma a transformá-lo em um verdadeiro herói nacional. José de Alencar tinha a intenção de criar obras que mostrassem a realidade brasileira de sua época, exibindo as belezas do Brasil e o índio. Assim, Alencar contou através da história de amor de Peri e Ceci em "O Guarani" o tema da miscigenação entre o índio e o branco.
Na época de seu lançamento, "O Guarani" obteve muito sucesso de público e crítica. Os leitores de então já estavam acostumados com a leitura de folhetins, mas o formato “romance” ainda não estava bem desenvolvido no Brasil. Com o lançamento de "O Guarani", esse novo gênero literário ganhou força e passou a ser produzido com maior frequência e qualidade pelos escritores brasileiros. Por conta disso, essa obra é considerada o primeiro grande romance brasileiro. Uma característica interessante de "O Guarani" é que José de Alencar foi escrevendo a história de acordo com a opinião que recebia de seus leitores. Diversas vezes ele mudou o destino de alguma personagem por ter recebido reclamação ou sugestões.
" O Guarani também pode ser considerado um romance histórico, uma vez que diversas personagens são inspiradas em pessoas reais. "
A estrutura do romance também segue o clássico modelo da história romântica: há uma moça bonita, o herói e o vilão. Ceci é a bela “princesa” loira e pura, filha do nobre D. Antônio de Mariz. Por ela se apaixonam três homens: Loredano, Álvaro e Peri. Loredano, que na verdade é o frei Ângelo di Luca, é o grande vilão do romance e sua paixão por Ceci não passa de um desejo sexual. Em contraste a Loredano está Peri, o índio e grande herói da história. Seu amor por Ceci tem tons de sagrado e ele a vê como uma imagem de Nossa senhora. No meio desses dois opostos encontra-se o nobre cavalheiro Álvaro, que ama Ceci de forma respeitosa e a vê como futura esposa. Porém, em certo momento ele acaba se envolvendo com Isabel, uma moça mestiça filha de D. Antônio com uma índia. Isabel é uma personagem com bastante força dentro da história, uma vez que ela encarna o complexo de inferioridade e o preconceito que sofre por ser mestiça.

O amor de Peri e Ceci é representado bem ao gosto do romantismo: Peri é o herói que se dedica inteiramente a sua amada, idolatrando-a como sua senhora. Ao final do romance, Peri realiza um ato heroico de sacrifício tomando veneno para que a tribo antropófaga dos aimorés morresse envenenada após comer sua carne. Porém, Álvaro acaba convencendo-o a tomar o antídoto e é salvo. Após a derrota dos portugueses, D. Antônio pede a Peri que ele se converta ao cristianismo e fuja com sua filha Ceci.

Dessa forma, o índio abandona sua tribo, língua e religião em nome de sua amada. Esta gradual transformação de Peri mostra a imposição da cultura branca e do cristianismo, e uma posterior assimilação do “selvagem” idealizado. Por fim, cabe ressaltar que a cena final de Peri e Ceci sumindo no horizonte seria uma representação das origens do povo brasileiro. Assim, sendo um casal formado por uma portuguesa e por um índio, eles seriam os fundadores da nação brasileira.
                               




      A nossa equipe achou muito interessante a historia do O guarani. E tivemos o interesse de passar um pouco do que foi essa obra brilhante de José Alencar para vocês.
      O que chamou muito a atenção da nossa equipe foi, o empenho do autor na criação do livro, e o quanto ele estava aberto para receber opiniões. 
      Como vocês puderam observar, O guarani é uma obra muito popular. Que destaca o amor entre Ceci e Peri, e a imagem do Índio, como um herói.                                                      
Comentários
0 Comentários

0 comentários:

Postar um comentário